Histórias

- Poema -
O Silêncio
Silêncio que me faz imaginar
Faz-me sorrir e até chorar
Chorar tanto que por dentro estou calma e para fora lacrimejar
Mas antes de lacrimejar tenho que pensar melhor
Que eu não sou a pior a pensar sobre o silêncio
Que me faz acalmar e parar tudo apesar de descansar a minha cabeça
Maria Inês Gomes e Maria Ribeiro Cardoso - 3.º D - EBJI Pinhal do General
25 de Abril, Dia da Liberdade
Antes de Portugal ter liberdade,
havia um tempo que não havia liberdade e que durou até 1974. Nesse tempo,
Portugal era governado em ditadura por António de Oliveira Salazar, antigo
ministro das Finanças, que criou o regime chamado "Estado Novo" ou
"Salazarismo", devido ao nome Salazar. As pessoas não tinham direitos nessa
época, como o direito de dizer más coisas sobre o Governo de Salazar, senão a
PIDE (Polícia Internacional e de Defesa do Estado), a polícia de Salazar,
apanhavam-nas e torturavam-nas até à morte. Naquela altura, a maioria das
pessoas era pobre e não comiam coisas boas. A escola só ia até ao 4.º ano e os
meninos e as meninas eram separados por grades e muros. Aos 18 anos iam à
guerra para defender as colónias portuguesas, mas isso durou até 1974, quando
criaram o MFA (Movimento das Forças Armadas).
Ao tocar as músicas "E Depois do Adeus", de Paulo de Carvalho, e "Grândola, Vila Morena", de Zeca Afonso", que eram as senhas para que todos ouvissem, o MFA entrou nas ruas com cravos vermelhos na ponta da espingarda e foi até ao Marcelo Caetano, o primeiro-ministro, porque Salazar tinha caído de uma cadeira e foi para o hospital a pensar que ainda governava, tendo morrido em 1970.
Voltando até Marcelo Caetano, o MFA foi até ele e apontaram as suas espingardas, depois Marcelo rendeu-se e Portugal ganhou liberdade.
Gonçalo Reis - 3.º F - EB 1.º Ciclo N.º 2 Quinta do Conde
O Jornal em BD

- Era uma vez um menino que viu um jornal e teve uma brilhante ideia!
- Iria ser distribuidor de jornais.
- Pelo caminho que seguia, encontrou uma rampa que impedia a passagem.
- Decidiu passar e, quando menos esperava, subiu a rampa tão alto, tão alto, mas tão alto, que os jornais se espalharam todos e as pessoas apanharam os jornais.
Gabriel Pólvora - 1.º F - EB 1.º Ciclo N.º 2 Quinta do Conde
O Misterioso Rafael
O Rafael é um menino de oito anos que frequenta o terceiro ano de escolaridade. É um menino simpático com muitos amigos, sorridente, falador e sempre acompanhado pela sua bola de futebol, mas algo nele é diferente…
O Rafael apesar de ser um menino bem-disposto vestia-se sempre de preto e usava camisola com capuz, cobria sempre o cabelo, mesmo dentro da sala de aula. O Rafael gostava muito de jogar futebol, fazia parte da equipa da escola. Era o melhor marcador da equipa, até parecia que adivinhava sempre onde a bola ia ter. Na verdade, o Rafael tinha poderes especiais, quando jogava com a sua bola em cada remate que dava, o seu cabelo ficava amarelo, fazendo com que a bola ganhasse muita velocidade e ninguém conseguia defender.
Antes da grande final contra a escola rival, a EB de Azeitão, os meninos daquela escola roubaram a bola do Rafael. Durante o jogo em que estavam a perder 3-0, o Rafael encontrava-se triste porque estava sem os seus poderes.
No intervalo, ao olhar para os seus amigos tristes, ganhou confiança nele mesmo ao perceber que não precisava da bola para ser bom jogador, só precisava de confiar nele.
Voltou para o campo na segunda parte sem o capuz, cheio de confiança nele mesmo e cheio de poderes quando rematava à baliza.
No final do jogo ganharam 4-3 e todos gritaram o nome dele.
Rafael Barros - 3.º B - EBJI Pinhal do General
Jornalismo Escolar em BD

O Artur quer ser escritor de histórias de terror, mas também adora desenhar banda desenhada.
Artur Viegas - 3.º D - EBJI Pinhal do General